A legislação, aprovada por 500 votos a favor, 120 contra e 32 abstenções, estipula que a compra de Gás Natural Liquefeito (GNL) russo no mercado à vista será proibida a partir do início de 2026. As importações de gás por gasoduto serão progressivamente eliminadas até 30 de setembro de 2027, com a proibição de contratos de longo prazo a entrar em vigor, o mais tardar, a 1 de novembro de 2027. O comissário para a Energia, Dan Jørgensen, sublinhou a natureza definitiva da decisão, afirmando: "Mesmo que haja paz [na Ucrânia], é um não para sempre, não vamos importar uma só molécula de gás, não nos podemos dar ao luxo de repetir os erros do passado". Além do gás, os eurodeputados garantiram o compromisso da Comissão Europeia de apresentar legislação para proibir todas as importações de petróleo russo, com o objetivo de que a proibição entre em vigor o mais tardar até ao final de 2027.

Esta medida representa um corte drástico nos laços energéticos que durante décadas definiram a relação entre a Europa e a Rússia.