A posição de Kallas reflete uma mudança pragmática em Bruxelas e alinha-se com as declarações do próprio Presidente Volodymyr Zelensky. A caminho das negociações em Berlim, Zelensky anunciou que a Ucrânia aceitou desistir da sua candidatura à aliança militar em troca de garantias de segurança semelhantes ao artigo 5.º da NATO, que consagra o princípio de defesa mútua. "As garantias bilaterais de segurança entre a Ucrânia e os Estados Unidos, as garantias semelhantes ao Artigo 5º para nós por parte dos EUA e as garantias de segurança de países europeus [...] são uma oportunidade para evitar outra invasão russa", afirmou Zelensky, classificando a medida como "um compromisso da nossa parte". Esta concessão responde a uma das principais exigências de Moscovo, que sempre considerou a expansão da NATO para as suas fronteiras uma linha vermelha. A UE comprometeu-se a fazer a sua parte na instrução de militares ucranianos e em assegurar que a Rússia não avança para além dos territórios já ocupados, mas Kallas sublinhou que a decisão final sobre o que ceder para alcançar a paz cabe aos próprios ucranianos: "Eles é que têm de decidir o que estão dispostos a ceder".
UE admite que Ucrânia poderá ter de prescindir da adesão à NATO
A União Europeia admitiu publicamente a possibilidade de a Ucrânia ser forçada a abandonar a sua aspiração de aderir à NATO como parte de um acordo de paz com a Rússia. A alta representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas, afirmou que, como o país "está a ser pressionado para não aderir à NATO", a única alternativa será a obtenção de garantias de segurança credíveis por parte dos seus parceiros ocidentais.



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