A decisão foi anunciada como uma vitória da unidade europeia, com o presidente do Conselho Europeu, António Costa, a afirmar que o apoio é "crucial para alcançar uma paz justa e duradoura" e que envia uma "mensagem cristalina" ao Kremlin. O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, descreveu o acordo como "uma posição forte da UE e uma expressão de unidade".

No entanto, o caminho para o consenso foi tortuoso, evidenciando as fraturas no bloco.

A Hungria, a Eslováquia e a República Checa optaram por não participar na partilha do encargo da dívida, embora não tenham vetado o mecanismo.

A solução representa um custo estimado de até três mil milhões de euros anuais em juros para os contribuintes europeus.

O acordo era visto como vital, uma vez que se previa que os fundos da Ucrânia se esgotassem na primavera, e a sua aprovação foi considerada um teste à credibilidade e capacidade de ação da UE num momento crítico da guerra.