Apesar do otimismo de alguns líderes, que afirmam que "a paz está mais próxima do que nunca", persistem obstáculos significativos que bloqueiam um acordo.
Os enviados do presidente Trump, Steve Witkoff e Jared Kushner, reuniram-se com o presidente Volodymyr Zelensky na capital alemã para discutir um plano de paz.
As negociações, que contaram com a participação de líderes europeus, focaram-se nos pontos mais controversos.
A principal exigência russa é a transferência integral da soberania da região de Donetsk, uma condição que Zelensky considera uma "linha vermelha absoluta", dado que 75% dos ucranianos rejeitam qualquer cedência territorial no Donbas.
Outro ponto crucial são as garantias de segurança para Kiev. A Rússia exige que a Ucrânia abandone a sua aspiração de aderir à NATO, uma concessão que Zelensky admitiu fazer em troca de garantias de segurança robustas e juridicamente vinculativas, equivalentes ao Artigo 5.º da Aliança. O presidente russo, Vladimir Putin, comentou os esforços, afirmando que "Trump realiza esforços importantes para pôr fim ao conflito" e que "a bola encontra-se totalmente do lado dos nossos adversários ocidentais, principalmente do chefe do regime de Kyiv e dos seus patrocinadores europeus".
A complexidade das negociações é agravada por interesses divergentes, incluindo a pressão dos EUA sobre os europeus para não utilizarem os ativos russos congelados.












