A visita, de forte cariz simbólico, resultou também num acordo concreto para a produção conjunta de drones marítimos, reforçando a cooperação militar e tecnológica entre os dois países.

Luís Montenegro descreveu a sua visita como tendo "um significado muito especial" e sendo uma expressão do apoio continuado de Portugal "desde o primeiro minuto" da agressão russa.

O primeiro-ministro sublinhou que a Ucrânia necessita de apoio financeiro, militar, humanitário e político, e destacou a forte ligação entre os povos português e ucraniano.

"Somos parceiros, somos aliados, temos um acordo de cooperação que assinámos no dia 28 de maio de 2024 e estamos a dar sequência a todo esse trabalho", afirmou. Elogiou ainda a recente decisão da UE de conceder 90 mil milhões de euros de ajuda como "um sinal muito forte". O resultado mais tangível da visita foi o acordo para a produção conjunta de drones marítimos, revelado por um assessor do presidente ucraniano.

Este passo significa um aprofundamento da cooperação militar bilateral, proporcionando à Ucrânia capacidades críticas para as suas operações navais e envolvendo a indústria portuguesa.

A viagem de Montenegro reforça o compromisso dos Estados-membros da UE em apoiar a Ucrânia de forma direta, complementando os esforços mais vastos do bloco.