As suas declarações reforçaram a narrativa do Kremlin, culpando o Ocidente pelo conflito e prometendo atingir todos os objetivos militares da Rússia.

Durante o evento de quatro horas e meia, Putin afirmou que as tropas russas avançam "em toda a linha de contacto" e que "o inimigo recua em todas as direções".

Sobre o plano de paz de Trump, negou tê-lo rejeitado e transferiu a responsabilidade para Kiev e os seus "patrocinadores europeus".

Reiterou as condições de Moscovo para um acordo, incluindo o reconhecimento internacional dos territórios ucranianos anexados e a renúncia da Ucrânia à adesão à NATO.

Em relação à decisão da UE sobre os ativos congelados, advertiu que os europeus "terão de devolver o que foi roubado", classificando a intenção como um "assalto".

Putin mostrou-se também confiante na economia russa, apesar das sanções, e negou a responsabilidade da Rússia pelas mortes na guerra, afirmando: "Não nos consideramos responsáveis pela morte das pessoas, porque não começámos esta guerra".

O evento serviu como uma plataforma chave para Putin consolidar o poder e comunicar a sua visão ao público interno e internacional.