Na II Liga, sete clubes contam com capital maioritariamente estrangeiro, uma tendência que espelha o que acontece no escalão principal.
Entre os emblemas da segunda divisão mencionados estão o Portimonense, Feirense, Académico de Viseu, União de Leiria, Vizela, Oliveirense e Penafiel.
O Leixões e o Marítimo também já anunciaram acordos ou aprovaram a entrada de investidores estrangeiros. A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) justifica esta tendência com a reputação de Portugal como um "país reconhecido pela formação de jogadores com elevado valor de mercado". O futebol português funciona como uma "porta de entrada na Europa" para talentos dos mercados latino-americano e africano, devido à facilidade de adaptação cultural e linguística, servindo de 'trampolim' para campeonatos mais ricos. A multipropriedade de clubes é outra tendência global que se reflete em Portugal, com investidores a criarem redes de clubes que permitem sinergias de mercado e partilha de informação. A futura centralização dos direitos audiovisuais, prevista para 2028/29, promete tornar o mercado ainda mais atraente, garantindo receitas mais estáveis e equitativas, o que poderá impulsionar uma nova vaga de investimento externo.














