Ambas as equipas somaram o primeiro ponto da época, após terem sofrido derrotas na ronda inaugural. O confronto no Fontelo prometia ser um teste à capacidade de reação de duas equipas que entraram na nova temporada com o pé esquerdo, sofrendo ambas reviravoltas na primeira jornada. O Académico, a jogar em casa e teoricamente com maiores ambições de subida, assumiu a iniciativa ofensiva, procurando municiar o seu avançado de referência, Clóvis. No entanto, a equipa de Viseu, que não contou com o seu treinador principal, Sérgio Vieira, no banco devido a uma suspensão de 23 dias, demonstrou que os seus "níveis de foco e de ritmo de jogo não estão ainda a nível ideal", sofrendo uma quebra de dinamismo na segunda parte. Do outro lado, o Paços de Ferreira apresentou-se como uma equipa em "ano zero", conforme admitiu o seu técnico, Filipe Cândido.
A braços com dificuldades financeiras e um plantel em reconstrução, Cândido destacou que "o nosso maior adversário, neste momento, é o tempo".
A estratégia dos castores passou por uma organização defensiva consistente, conseguindo anular as principais ameaças viseenses.
O treinador pacense mostrou-se satisfeito com o ponto conquistado, afirmando que "quando não se consegue ganhar é muito importante ir pontuando" e que o resultado "se aceita".
O jogo teve um tempo útil de apenas 45.44%, refletindo a falta de fluidez e as paragens.
Para o Paços de Ferreira, o objetivo é claro: "manter o clube na mesma liga".














