Apesar da forma peculiar como os golos surgiram, os artigos sublinham que o domínio dos algarvios foi evidente, justificando plenamente a vitória.

A equipa orientada por José Mota entrou mais forte na partida e a sua pressão resultou cedo.

Logo aos 6 minutos, um cruzamento de Jaiminho levou Kaio Henrique a desviar a bola para a própria baliza, inaugurando o marcador.

A infelicidade dos jovens dragões continuou e, ainda antes dos 20 minutos, um segundo autogolo sentenciou praticamente o resultado.

Na sequência de um canto, um cabeceamento de Franco Romero bateu nos dois postes antes de Gabriel Brás, na tentativa de afastar o perigo, marcar também na própria baliza.

Este resultado agrava a situação do FC Porto B, que continua sem marcar qualquer golo após três jornadas e soma apenas um ponto, com os seus únicos dois tentos da época a serem autogolos.

Para o Farense, esta vitória representa um balão de oxigénio, somando agora quatro pontos e ganhando ímpeto para as próximas jornadas.

O encontro ficou ainda marcado por uma homenagem a Jorge Costa, antigo treinador do Farense e diretor de futebol do FC Porto, recentemente falecido, com os jogadores algarvios a exibirem uma bandeira em sua memória.