A operação, avaliada em mais de 8 milhões de euros, transfere 70% do capital social para a GLS Promotoría del Deporte.
A transação representa uma das mais significativas movimentações empresariais recentes na Liga II e insere-se numa tendência crescente de investimento estrangeiro no futebol português.
A nova estrutura acionista fica composta pela GLS Promotoría del Deporte, detentora do Club Atlético La Paz da segunda divisão mexicana, com 70% do capital, enquanto a anterior liderança, encabeçada por Francisco José Carvalho, mantém 20% e o clube preserva os restantes 10%.
Esta aquisição gerou inicialmente alguma confusão mediática, com notícias que apontavam o Grupo Orlegi como o comprador, informação que foi posteriormente desmentida, clarificando que o negócio foi concretizado com a GLS.
A injeção de capital e a nova gestão internacional trazem a expectativa de um projeto desportivo mais ambicioso para o Chaves, que atualmente ocupa a nona posição na Segunda Liga. Os novos donos, através do seu representante, já manifestaram a intenção de «impulsionar talento e dimensão social», sugerindo uma visão de longo prazo que poderá incluir sinergias com o futebol mexicano, facilitando o intercâmbio de jogadores e metodologias. A manutenção de uma participação minoritária portuguesa na SAD pode ser interpretada como uma estratégia para assegurar uma transição mais suave e colaborativa, respeitando a identidade histórica do clube flaviense.














