A estreia da equipa, apoiada por cerca de meio milhar de adeptos, marca um capítulo de profunda incerteza para uma das designações históricas do futebol português.

O falhanço administrativo em garantir um lugar nas competições profissionais representa um duro golpe para o clube, forçando um recomeço nos escalões distritais.

A primeira partida nesta nova fase, contra o Nogueirense, terminou com uma derrota por 2-0.

No entanto, o resultado desportivo foi secundário perante a demonstração de apoio dos adeptos.

Cerca de 500 pessoas marcaram presença para apadrinhar a estreia, um sinal de resiliência e lealdade notável face às adversidades. A presença de figuras como Fary, que declarou «Para mim só há um Boavista», sublinha a forte ligação emocional que une a comunidade ao clube, independentemente da divisão em que compete. Este apoio fervoroso será crucial para a longa e árdua caminhada que a Boavista SAD tem pela frente para tentar regressar ao futebol profissional.

A situação ilustra as fragilidades financeiras e administrativas que podem afetar clubes históricos, mas também a força da sua base de apoio como pilar fundamental para a sua sobrevivência e eventual reestruturação.