A crise de resultados tem sido agravada por controvérsias com a arbitragem, que levaram o clube a emitir protestos formais.

O momento negativo do FC Porto B é descrito como histórico, com a equipa a viver o "pior começo desde a entrada na 2.ª Liga" e a ocupar a última posição da tabela com apenas dois pontos.

A situação atingiu um ponto crítico no jogo da 7.ª jornada contra o Torreense, no Olival.

Os jovens dragões chegaram ao intervalo a vencer por 2-0, com golos de Gonçalo Sousa e Kauê Rodrigues, mas permitiram uma reviravolta completa na segunda parte, perdendo por 2-3.

A derrota foi atribuída diretamente pelo clube à atuação do árbitro Vítor Ferreira, da AF Braga.

Num comunicado oficial, o FC Porto classificou a arbitragem como "um atentado à verdade desportiva", acusando o juiz de "não ter competência para apitar qualquer encontro de uma liga profissional".

As principais queixas centram-se em dois penáltis considerados "insólitos" a favor do Torreense, que permitiram a reviravolta, e um outro penálti sonegado ao FC Porto B já nos descontos, mesmo após intervenção do VAR. O clube prometeu "avaliar as medidas adequadas" e exigiu "maior rigor e qualidade" nas nomeações, evidenciando a enorme frustração que se vive em torno do desempenho da equipa e das arbitragens.