A decisão reflete a profunda instabilidade do clube, que agora procura um novo rumo para um projeto que se revela perdido.

A saída de Sérgio Vieira surge como o culminar de um período de grande descontentamento por parte dos adeptos e de um desempenho desportivo muito aquém das expectativas.

O técnico, que assumiu o comando na época anterior, conseguiu apenas quatro vitórias em 18 jogos em 2024/25, terminando num modesto décimo lugar. O arranque da presente temporada não trouxe melhorias, com a equipa a somar apenas duas vitórias em oito jogos, ocupando uma posição perigosamente próxima da zona de despromoção.

A análise dos artigos aponta para um problema estrutural que transcende o treinador, criticando a gestão da SAD liderada pela HOBRA.

O projeto, inicialmente ambicioso, parece ter-se perdido em contratações sem coerência, com um plantel composto por 12 nacionalidades diferentes e uma aparente falta de ligação com a cidade. A ausência de um porta-voz da estrutura para comunicar com os adeptos agravou o sentimento de revolta. Após a saída de Vieira, o clube nomeou Sérgio Fonseca, treinador da equipa sub-23, como sucessor interino, enquanto a imprensa avança o nome de Daniel Sousa como o alvo principal para assumir o comando técnico.

Em resposta à agitação, o presidente da SAD, Mariano López, dirigiu uma carta aberta aos adeptos, pedindo união e afirmando não poder permitir "a propagação de ofensas, ruído ou mentira" em torno do projeto.