Este encontro personifica o espírito da prova rainha, colocando frente a frente realidades desportivas e sociais completamente distintas.
Para o Rebordelo, o jogo é um momento histórico, o ponto alto da sua existência. Os seus jogadores, na sua maioria trabalhadores que se dedicam a atividades como as vindimas ou a apanha da azeitona, encaram a partida como um sonho.
Histórias de superação pessoal, como a do avançado brasileiro Lucas Prado, que trabalha num lar de idosos durante a noite para poder jogar futebol, ilustram a paixão que move o clube. O presidente do Rebordelo, Gilberto Vicente, lamentou apenas não poder jogar em casa, no seu campo em Trás-os-Montes, considerando que a mudança de local "desvirtua a Taça".
Do lado do Nacional, o treinador Tiago Margarido assegurou que a sua equipa irá respeitar o adversário, afirmando que "o Rebordelo vai ter o jogo da sua vida".
Os madeirenses contam com o regresso do jogador Daniel Júnior aos treinos, embora o guarda-redes Lucas França continue lesionado e seja uma baixa por pelo menos mais um mês.
O jogo, que será arbitrado por Vítor Lopes, representa para o Nacional a responsabilidade de confirmar o seu favoritismo e avançar na competição.














