A direção do Marítimo anunciou o cancelamento do processo de venda de 40% da sua SAD ao grupo de investimento brasileiro REVEE. A decisão foi justificada pela falta de apresentação de garantias por parte do grupo para a concretização do negócio. Este desfecho representa um revés nos planos de reestruturação financeira do clube insular, que milita na II Liga. O negócio, que previa um investimento inicial de 15 milhões de euros, era visto como uma solução para dotar o clube de maior estabilidade.
No entanto, a incapacidade do grupo REVEE em apresentar as garantias necessárias levou ao encerramento do processo.
A situação ganhou contornos mais complexos com notícias que associavam o grupo brasileiro a um alegado esquema de branqueamento de capitais com uma organização criminosa no Brasil, o que poderá ter pesado na decisão do Marítimo. O presidente do clube, Carlos André Gomes, veio a público garantir que, apesar do negócio ter caído, o clube continuará a ser cumpridor das suas obrigações, desmentindo também a existência de salários em atraso. A administração da SAD do Marítimo encontra-se agora na procura de um novo investidor para assegurar o futuro financeiro e desportivo do clube.
Em resumoO Marítimo cancelou a venda de 40% da sua SAD ao grupo brasileiro REVEE, alegando falta de garantias. Este desfecho, que surge no meio de polémicas sobre o grupo investidor, obriga o clube da II Liga a procurar novas soluções financeiras.