No entanto, o processo foi interrompido abruptamente.

A situação tornou-se mais complexa com notícias que associavam o grupo REVEE a investigações no Brasil por um alegado envolvimento num esquema de branqueamento de capitais ligado a uma organização criminosa. Perante este cenário, a direção do Marítimo optou por recuar e anular o negócio, que estava pendente de aprovação em assembleias gerais agendadas para o final de outubro.

O presidente do clube, Carlos André Gomes, veio a público garantir que, apesar do colapso do acordo, o clube "vai continuar cumpridor" das suas obrigações financeiras e que o plantel se mantém tranquilo e focado nos objetivos desportivos. O clube madeirense informou ainda que já se encontra à procura de novos investidores para dar seguimento ao seu projeto de reestruturação e regresso à elite do futebol português.