O resultado, alcançado perante a presença do treinador da equipa principal, José Mourinho, permitiu aos jovens encarnados sair dos lugares de despromoção. O jogo no Benfica Campus teve um significado especial, não só pela importância dos três pontos, mas também pelo escrutínio vindo da bancada, onde José Mourinho e Mário Branco observavam atentamente a evolução dos jovens talentos.

A equipa B do Benfica entrou determinada e construiu uma vantagem de 2-0 ainda na primeira parte, com Diogo Prioste a ser um dos marcadores.

Na segunda metade, o Paços de Ferreira, orientado por Filipe Cândido, ainda conseguiu reduzir a desvantagem por intermédio de Fernandinho, mas a formação da casa soube segurar o resultado até ao final.

Para o Benfica B, esta vitória representa um balão de oxigénio, aliviando a pressão da luta pela manutenção e reforçando a moral do grupo. A presença de Mourinho é um claro indicador da importância que o clube atribui à formação e à transição de jogadores para o plantel principal. Para o Paços de Ferreira, que tem ambições de regressar rapidamente à I Liga, esta derrota constitui um resultado dececionante e um alerta para a competitividade da II Liga, onde qualquer equipa pode causar dificuldades.