A decisão, tomada por mútuo acordo, reflete o momento delicado que o clube de Matosinhos atravessa na II Liga, encontrando-se na zona de despromoção da tabela classificativa. A saída de João Nuno Fonseca do comando técnico do Leixões surge como consequência direta de uma acentuada quebra de rendimento da equipa matosinhense. Depois de um início de temporada promissor, que rendeu sete pontos nas três primeiras jornadas e alimentou as esperanças dos adeptos, o clube mergulhou numa crise de resultados, somando apenas três pontos nos sete jogos seguintes.
Esta sequência negativa atirou o Leixões para os últimos lugares da tabela, com os artigos a situá-lo entre o 16.º (lugar de play-off) e o 17.º posto.
A rescisão, descrita como amigável, abrangeu toda a equipa técnica e representa uma tentativa da administração da SAD de promover uma "chicotada psicológica" para inverter o ciclo negativo.
A decisão foi precipitada pela derrota por 3-1 frente ao Paços de Ferreira, um jogo que também ficou marcado por incidentes fora das quatro linhas, com o clube a criticar publicamente a conduta da GNR para com os seus adeptos. A solução encontrada para a sucessão é, para já, interna e interina, com o treinador da equipa de sub-23, Fernando Valente, a assumir a liderança do plantel principal. O desafio imediato não poderia ser mais exigente: o Leixões recebe no Estádio do Mar o Torreense, então segundo classificado da prova, num teste de fogo à capacidade de reação da equipa após a mudança no comando técnico.











