A decisão surge na sequência de uma série de maus resultados que deixaram o clube de Matosinhos no 17.º e penúltimo lugar da II Liga. A saída do técnico de 36 anos, oficializada pelo clube, foi descrita como “amigável”.

A SAD leixonense elogiou o “profissionalismo, compromisso e dedicação ímpar” de João Nuno Fonseca, desejando-lhe sucesso futuro.

O treinador, na sua despedida, afirmou sair “com a consciência tranquila de que dei tudo”.

A sua equipa técnica, composta por seis elementos, também deixou o clube.

A liderança do plantel foi entregue, de forma interina, a Fernando Valente, treinador da equipa de sub-23.

O Leixões teve um arranque de campeonato promissor, somando sete pontos nas três primeiras jornadas. No entanto, a equipa entrou numa espiral negativa, conquistando apenas três pontos nos sete jogos seguintes, uma quebra de rendimento que se revelou fatal para a continuidade do projeto técnico.

No total, em 12 jogos oficiais, João Nuno Fonseca somou cinco vitórias.

A “chicotada psicológica” acontece numa altura crítica da temporada, com a equipa a ocupar um lugar de descida e a preparar-se para defrontar o Torreense, segundo classificado da prova, numa partida que se afigura de elevada dificuldade.