O confronto em campo foi decidido com golos madrugadores, mas o foco principal esteve nos bastidores.
Devido a obras no seu estádio e à indisponibilidade do Estádio Cidade de Barcelos, que seria a alternativa, a Liga Portugal determinou a realização do jogo no sul do país.
Esta foi a quarta 'casa emprestada' para o Lusitânia de Lourosa na presente temporada, que já havia jogado em Gaia e Famalicão.
A direção do clube manifestou publicamente o seu descontentamento, sublinhando a complexidade logística e o prejuízo desportivo de jogar tão longe dos seus adeptos.
Num comunicado, o clube contestou a decisão, argumentando que a situação feria a verdade desportiva e representava uma desconsideração para com a instituição e os seus apoiantes.
A partida em si foi equilibrada, com ambas as equipas a marcarem nos minutos iniciais, resultando numa divisão de pontos que pouco alterou a sua situação na tabela classificativa.
No entanto, a controvérsia sobre a escolha do estádio dominou a narrativa, levantando questões sobre os critérios e a logística da organização da competição, especialmente para clubes com infraestruturas em renovação.
A distância extrema imposta à equipa da 'casa' foi o ponto central de um debate que transcendeu o resultado final.














