O Lusitânia de Lourosa foi multado pelo Conselho de Disciplina devido a falhas logísticas durante um jogo realizado no Estádio Algarve. A situação é insólita, dado que o clube foi forçado a jogar a mais de 500 quilómetros da sua cidade, assumindo o papel de anfitrião. A punição, que destaca as dificuldades enfrentadas por alguns clubes das ligas profissionais, foi aplicada devido a duas irregularidades específicas: a falta de água quente nos balneários e a escassez de apanha-bolas durante a partida.
O paradoxo da situação reside no facto de o Lusitânia de Lourosa ter sido obrigado a organizar o seu jogo "em casa" num estádio emprestado, localizado no extremo oposto do país, e, ainda assim, ter sido responsabilizado por falhas infraestruturais do recinto.
Este episódio expõe os desafios logísticos e financeiros que os clubes com menos recursos enfrentam para cumprir as exigências regulamentares da competição. A necessidade de encontrar um estádio alternativo que cumpra os requisitos da Liga pode levar a cenários como este, em que a equipa visitada acaba por jogar mais longe de casa do que a própria equipa visitante.
A multa, embora regulamentar, levanta questões sobre a razoabilidade da aplicação das regras em circunstâncias tão excecionais e sobre o apoio prestado a estes clubes.
Em resumoO Lusitânia de Lourosa foi multado por problemas como a falta de água quente e de apanha-bolas num jogo que disputou como anfitrião no Estádio Algarve. O caso é caricato, pois o clube foi obrigado a jogar a mais de 500 quilómetros da sua cidade, evidenciando as dificuldades logísticas na Liga II.