O paradoxo da situação reside no facto de o Lusitânia de Lourosa ter sido obrigado a organizar o seu jogo "em casa" num estádio emprestado, localizado no extremo oposto do país, e, ainda assim, ter sido responsabilizado por falhas infraestruturais do recinto.

Este episódio expõe os desafios logísticos e financeiros que os clubes com menos recursos enfrentam para cumprir as exigências regulamentares da competição. A necessidade de encontrar um estádio alternativo que cumpra os requisitos da Liga pode levar a cenários como este, em que a equipa visitada acaba por jogar mais longe de casa do que a própria equipa visitante.

A multa, embora regulamentar, levanta questões sobre a razoabilidade da aplicação das regras em circunstâncias tão excecionais e sobre o apoio prestado a estes clubes.