A transferência foi confirmada após o clube galês ter pago a cláusula de rescisão no valor de um milhão de euros, um valor recorde para um treinador na segunda divisão portuguesa.

O presidente do Marítimo, Carlos André Gomes, confirmou a operação em conferência de imprensa, explicando que o clube sempre se mostrou irredutível quanto à condição para a libertação do técnico. “Respondemos sempre que a única hipótese de o nosso treinador sair seria se o Swansea batesse a cláusula no valor de um milhão de euros. E, hoje, às 21h53, o Swansea bateu a cláusula de rescisão”, afirmou o dirigente.

Vítor Matos, de 37 anos, que já tinha experiência no futebol britânico como adjunto de Jürgen Klopp no Liverpool, esteve apenas 12 jogos no comando do Marítimo, deixando a equipa numa posição cimeira na tabela, com cinco vitórias, dois empates e três derrotas.

Na sua despedida, o treinador justificou a decisão com objetivos pessoais e familiares.

A equipa foi orientada interinamente no jogo seguinte contra o Penafiel pelos adjuntos Tozé Mendes e Diogo Medeiros, que também acompanharam Matos para o Swansea.

A direção do Marítimo anunciou que procuraria um sucessor rapidamente para dar continuidade ao projeto de subida de divisão.