A aposta num nome familiar ao clube surge num momento em que a formação de Matosinhos procura maior estabilidade na II Liga.

A nomeação de Carlos Fangueiro representa um regresso a uma casa que bem conhece, tendo sido jogador dos "Bebés do Mar" no início e no final da sua carreira, e também treinador em 2024. A sua chegada ocorre após uma curta experiência no Chipre, onde assumiu o comando do último classificado da liga local em outubro, mostrando uma rápida transição para este novo desafio em Portugal.

O Leixões ocupa atualmente o nono lugar na classificação da II Liga, mas a sua posição é precária, com apenas três pontos de vantagem sobre o último classificado, o Benfica B, o que torna a missão de Fangueiro particularmente exigente. A equipa foi recentemente eliminada da Taça de Portugal pelo Vila Meã, um resultado que terá pesado na decisão de mudar o comando técnico.

A direção do Leixões aposta, assim, num treinador com um forte vínculo ao clube para inverter a trajetória e garantir a estabilidade na competição.

Fangueiro, que após a sua primeira passagem pelo Leixões orientou o Paços de Ferreira, tem agora a tarefa de galvanizar um plantel que precisa de reencontrar o caminho das vitórias para se afastar da zona perigosa da tabela e corresponder às expectativas dos adeptos.