O encontro ficou marcado pela incrível resiliência da equipa insular, que jogou com dez elementos desde os 22 minutos e viu o seu guarda-redes, Kaique, defender duas grandes penalidades.

A partida transformou-se num verdadeiro teste à capacidade de superação do Nacional.

A expulsão de Deivison, ainda na primeira parte, pareceu complicar a tarefa dos madeirenses, que viram o Tondela beneficiar de uma grande penalidade pouco depois.

No entanto, Kaique iniciou a sua exibição heroica ao defender o remate de Pedro Maranhão.

No segundo tempo, o Tondela adiantou-se no marcador aos 49 minutos por Emmanuel Maviram, mas o Nacional nunca desistiu e chegou ao empate por Zé Vítor aos 68 minutos.

O clímax do encontro estava reservado para o tempo de compensação.

Aos 90+8 minutos, o Tondela teve uma nova oportunidade para vencer, novamente de penálti, mas Kaique voltou a brilhar, defendendo o remate.

A defesa galvanizou a equipa da casa, que partiu para o ataque e conseguiu a reviravolta.

Chuchu Ramírez tornou-se o herói improvável, marcando aos 90+11 e, posteriormente, aos 90+15, este último também de grande penalidade, selando um triunfo histórico.

No final, o treinador do Tondela, Cristiano Bacci, mostrou-se desalentado com o desfecho, enquanto o adjunto do Nacional destacou a enorme atitude da sua equipa.