O acordo com o Japão, descrito por Donald Trump como "um enorme acordo comercial", prevê um investimento japonês de 550 mil milhões de dólares nos EUA e a abertura do mercado nipónico a produtos americanos. O setor automóvel foi um dos maiores beneficiados, com as ações de fabricantes como a Toyota e a Mazda a registarem subidas expressivas. Na Europa, a notícia impulsionou as ações de empresas como a Stellantis e a Volkswagen, que já sentiu o impacto das tarifas existentes, com custos de 1,3 mil milhões de euros no primeiro semestre. A União Europeia, por seu lado, mantém uma dupla abordagem: continua em "diálogo intenso" com Washington, mas prepara um pacote de retaliação de 93 mil milhões de euros, que será adotado caso as negociações falhem. Fontes diplomáticas e notícias do Financial Times indicam que um acordo para uma tarifa de 15%, com isenções para setores chave como aeronaves e produtos farmacêuticos, está próximo. Christine Lagarde, presidente do BCE, sublinhou a importância de uma resolução rápida, afirmando que "quanto mais cedo esta incerteza comercial for resolvida [...], com menos incerteza teremos de lidar".
Acordo EUA-Japão sobre tarifas gera otimismo para negociações com a União Europeia
A iminência da aplicação de tarifas de 30% pelos Estados Unidos sobre produtos europeus, a partir de 1 de agosto, intensificou as negociações comerciais transatlânticas. O recente acordo entre a administração de Donald Trump e o Japão, que fixa tarifas recíprocas de 15%, foi recebido com otimismo nos mercados europeus, que agora antecipam um entendimento semelhante para a União Europeia, evitando assim o cenário mais penalizador.



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