Esta proposta é vista pelo setor empresarial como um passo na direção certa, alinhada com a necessidade de aliviar a carga fiscal, identificada como um dos principais entraves ao crescimento. Um inquérito da Associação Empresarial de Portugal (AEP) revelou que 94% dos empresários consideram a redução de impostos uma prioridade governamental. No entanto, a medida é também considerada tímida por alguns quadrantes, que defendem um "choque fiscal" mais ambicioso para posicionar Portugal de forma competitiva a nível internacional. A implementação do plano dependerá do quadro parlamentar, sendo crucial o apoio de outros partidos. A discussão política deverá centrar-se não só na dimensão do corte, mas também na necessidade de o acompanhar com reformas estruturais que reduzam a burocracia e os custos de contexto que afetam as empresas.