O objetivo é demonstrar a diferença entre o custo total do trabalho para a empresa e o rendimento líquido que efetivamente chega ao trabalhador. A BRP ilustra o impacto desta carga fiscal com exemplos: num aumento de 150 euros brutos sobre o salário mínimo, o custo para a empresa é de 186 euros, mas o trabalhador recebe apenas 67 euros líquidos. Num salário de 2.000 euros, um aumento de 350 euros custa 433 euros à empresa, resultando em apenas 191 euros líquidos para o empregado. Segundo Pedro Ginjeira do Nascimento, secretário-geral da BRP, é importante que os trabalhadores tenham "noção do quanto estão a contribuir". O projeto conta com a parceria da SAP para expandir a adoção do novo modelo a mais de 226 mil trabalhadores em Portugal, fomentando um debate mais informado sobre a necessidade de uma reforma fiscal que valorize o trabalho.