Fontes diplomáticas e notícias da imprensa internacional, como o Financial Times e a Reuters, indicam que um acordo está “próximo” e poderá ser alcançado durante o fim de semana, durante um encontro entre Ursula von der Leyen e Donald Trump na Escócia. O acordo proposto seguiria o modelo do pacto com o Japão, estabelecendo uma taxa de 15% que já incluiria a tarifa base de 10%, com isenções para setores como a aeronáutica, bebidas espirituosas e produtos farmacêuticos. Para a indústria automóvel europeia, que enfrenta atualmente uma taxa de 25%, a descida para 15% representaria um alívio significativo. A incerteza já está a ter custos elevados, com a Volkswagen a reportar um impacto de 1,3 mil milhões de euros devido às tarifas no primeiro semestre. A presidente do BCE, Christine Lagarde, apelou a uma “solução rápida para as incertezas comerciais”, sublinhando que seria “bem recebido por qualquer agente económico”. Enquanto as negociações decorrem, a UE prepara contramedidas, tendo já adotado uma lista de retaliação no valor de 93 mil milhões de euros, pronta a ser ativada caso não haja acordo.
