Com 1,8 milhões de clientes em Portugal, a fintech ambiciona tornar-se um dos três maiores bancos do país em número de utilizadores nos próximos três anos. A introdução do IBAN português é vista como um passo crucial para alcançar este objetivo, pois facilita serviços essenciais como a domiciliação de ordenados e débitos diretos, que eram dificultados pelo IBAN lituano. Rúben Germano, diretor-geral da Revolut em Portugal, afirmou que esta alteração permitirá à empresa estar “em mais momentos do dia a dia do cliente, ser a conta principal do cliente”. A migração dos clientes existentes para a nova sucursal será gradual. Fiscalmente, a principal vantagem é que os utilizadores deixarão de ser obrigados a declarar a conta na sua declaração anual de IRS. A empresa anunciou ainda o lançamento de uma conta de depósitos com juros diários e a intenção de disponibilizar cartões de crédito. No entanto, o crédito à habitação não está nos planos imediatos para Portugal. Os depósitos continuarão, para já, a ser protegidos pelo fundo de garantia lituano, com planos para uma futura transição para o fundo francês.
