Até agora, a Revolut operava em Portugal com uma licença bancária da Lituânia, o que implicava que os clientes possuíssem um IBAN estrangeiro (iniciado por LT). Esta situação criava constrangimentos, como dificuldades na domiciliação de ordenados e débitos diretos, e obrigava os contribuintes a declarar anualmente a existência da conta à Autoridade Tributária, um processo que gerava dúvidas e potenciais coimas. Com a nova sucursal, supervisionada localmente pelo Banco de Portugal, estas barreiras são removidas. Rúben Germano, responsável da operação em Portugal, afirmou que o IBAN nacional permitirá à Revolut "estar em mais momentos do dia a dia do cliente, ser a conta principal do cliente". A integração no sistema de pagamentos nacional inclui também o acesso a pagamentos por entidade/referência e ao MB Way. A migração dos clientes existentes para o novo IBAN será gradual. Apesar da supervisão nacional, os depósitos continuarão, para já, a ser protegidos pelo fundo de garantia lituano.
