A faturação do grupo, que detém marcas como Peugeot, Fiat e Jeep, caiu 13% para 74,3 mil milhões de euros, fortemente penalizada por uma quebra de 26% nas receitas na América do Norte, onde as vendas caíram de 838 mil para 647 mil unidades. Além das tarifas, a Stellantis atribuiu os maus resultados a “taxas de câmbio desfavoráveis” e a uma “queda nos volumes da indústria europeia de veículos comerciais ligeiros”. O resultado operacional ajustado sofreu uma quebra de 94%, fixando-se em 540 milhões de euros. O novo CEO, Antonio Filosa, que assumiu o cargo em junho, reconheceu que 2025 está a ser um “ano difícil”, mas vê “sinais de progresso” na comparação entre o primeiro e o segundo trimestre. Filosa afirmou que a nova equipa de liderança, “embora realista quanto aos desafios, continuará a tomar as decisões difíceis necessárias para restabelecer o crescimento rentável”. Os resultados evidenciam a vulnerabilidade da indústria automóvel global às políticas comerciais protecionistas e o seu impacto direto na rentabilidade das empresas.
Stellantis reverte lucros para prejuízo de 2,3 mil milhões de euros pressionada por tarifas
O grupo automóvel Stellantis registou um prejuízo líquido de 2,26 mil milhões de euros no primeiro semestre de 2025, uma inversão drástica face ao lucro de 5,65 mil milhões de euros obtido no mesmo período do ano anterior. A empresa aponta o impacto das tarifas aduaneiras nos Estados Unidos como um dos principais fatores para os resultados negativos, estimando que o custo líquido anual destas medidas ronde os 1,5 mil milhões de euros.



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