A análise da ERSE demonstra que a diferença de impostos é particularmente notória quando comparada com a vizinha Espanha. No caso da gasolina, os impostos representam 56% do preço final em Portugal, contra 49% em Espanha, resultando num preço por litro cerca de 21,4 cêntimos mais caro. No gasóleo, a carga fiscal é de 52% em Portugal e 45% em Espanha, o que se traduz numa diferença de 15,1 cêntimos por litro. Esta disparidade fiscal não só onera os consumidores e as empresas portuguesas, como também fomenta o abastecimento transfronteiriço, com os condutores a procurarem os preços mais baixos do outro lado da fronteira. A situação evidencia o peso significativo da política fiscal na formação do preço final dos combustíveis e o seu impacto direto no custo de vida e na competitividade da economia nacional.
Portugal entre os países da UE com combustíveis mais caros devido a impostos elevados
Portugal posiciona-se como um dos países da União Europeia com os combustíveis mais caros, uma realidade largamente atribuída à elevada carga fiscal. Um boletim da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) relativo ao segundo trimestre do ano revela que, embora os preços antes de impostos sejam competitivos, a carga fiscal coloca o país no 9.º lugar entre os 27 Estados-membros com os preços mais elevados tanto para a gasolina como para o gasóleo.



Artigos
4Economia
Ver mais
Entre janeiro de 2024 e junho de 2025, um conjunto de bancos financiou diretamente em cerca de dois mil milhões de euros operações de extração de petróleo e gás na Amazónia.

Em período de Black Friday, a DECO PROteste visitou quatro lojas online e analisou os preços de alguns produtos em campanha. Apesar de haver boas oportunidades de compra, as lojas continuam a apresentar produtos com supostos descontos que, há menos de um mês, estavam mais baratos.

Quando apenas 40% das vagas do ensino superior (áreas agronómicas) foram preenchidas na 1ª fase, impõe-se uma reflexão

Nesta luta de David contra Golias, como se chegou a este desfecho? Para aprofundar as causas e consequências, convidámos o advogado António Preto, que representou os municípios contra o Estado.







