Segundo a U-Tax, o RFAI é eficaz, gerando 1,89 euros de investimento adicional por cada euro de receita fiscal abdicada. No entanto, os seus benefícios concentram-se em grandes empresas das regiões costeiras, pelo que a unidade recomenda a redução do limite máximo de dedução para diminuir as assimetrias. O SIFIDE, de apoio à Investigação e Desenvolvimento, também foi considerado positivo, gerando até 1,72 euros de investimento adicional. Contudo, a U-Tax propõe a eliminação do SIFIDE indireto por ineficiência, dado que parte significativa do investimento permanece retida nos fundos. Em contrapartida, o benefício fiscal à entrada nos PPR foi alvo de duras críticas. O relatório aponta que o incentivo é caro para o Estado (93 milhões de euros em 2023), beneficia um grupo limitado de contribuintes e não tem tido um efeito substancial no aumento da taxa de poupança nacional. A U-Tax defende um redesenho do incentivo para que seja mais eficaz a promover a poupança de longo prazo.
Unidade técnica avalia benefícios fiscais e recomenda alterações no RFAI, SIFIDE e PPR
Um relatório da Unidade Técnica de Avaliação de Políticas Tributárias e Aduaneiras (U-Tax) avaliou os principais benefícios fiscais em Portugal, concluindo pela manutenção de alguns, como o Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI) e o SIFIDE, mas recomendando alterações para corrigir assimetrias e eliminar ineficiências. O benefício fiscal dos Planos de Poupança-Reforma (PPR) foi considerado ineficaz e a necessitar de uma reforma profunda.



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