A medida, que entra em vigor a 7 de agosto, contrasta fortemente com as taxas de 15% para a UE e 10% para o Reino Unido, gerando "grande pesar" no governo helvético. A decisão foi anunciada num momento paradoxal, coincidindo com o dia nacional da Suíça, ocasião em que o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, elogiava o "relacionamento forte e estável" entre as duas nações. A Presidente da Confederação Suíça, Karin Keller-Sutter, confirmou que não foi possível chegar a um acordo sobre a declaração de intenções que estava a ser negociada. O Conselho Federal suíço expressou o seu descontentamento, afirmando que, "apesar do progresso alcançado nas negociações bilaterais e da posição muito construtiva da Suíça desde o início, os EUA pretendem impor tarifas adicionais unilaterais".
O governo suíço mantém a esperança numa solução de última hora, afirmando que "continua em contacto com as autoridades americanas relevantes" e à procura de uma "solução negociada". A tarifa de 39% representa um agravamento face aos 31% anunciados em abril, deixando uma curta margem de manobra para evitar um impacto económico severo nas exportações suíças para os Estados Unidos.