A receita fiscal foi o principal motor deste crescimento, disparando 22% e injetando mais 5.150 milhões de euros nos cofres do Estado.
A grande fatia deste aumento veio do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC), cuja receita cresceu 222%, um valor que, segundo a EO, está "influenciada pelo efeito do desfasamento dos prazos para o pagamento da autoliquidação de IRC entre 2024 e 2025".
Excluindo este e outros efeitos não recorrentes, a receita fiscal teria crescido 7,5%.
Outros impostos também contribuíram positivamente, com a receita de IVA a subir 11,3% e a de IRS a aumentar 12%.
Do lado da despesa, o crescimento foi impulsionado pelos aumentos com pessoal (8,5%) e investimento (15,6%).
O Ministério das Finanças declarou que esta execução "reforça a confiança do Executivo de que o país atingirá um excedente orçamental este ano, em contabilidade nacional, em torno dos 0,3% do PIB".