O governo angolano espera que a nova pauta tarifária permita uma "maior competitividade dos produtos nacionais no mercado norte-americano" e contribua para a diversificação económica do país.
Esta decisão coloca Angola num grupo restrito de países africanos com um regime preferencial de tarifas moderadas.
Em 2024, as trocas comerciais foram desfavoráveis para Angola, que exportou 351,8 milhões de dólares para os EUA e importou 410,2 milhões.
Com a redução tarifária, o executivo angolano espera "reequilibrar as trocas comerciais e atrair novos investimentos", especialmente nos setores do agronegócio, indústria transformadora e infraestruturas.
No entanto, foi salientado que o principal produto de exportação de Angola para os EUA, o petróleo, não era afetado pelas tarifas anteriores, o que sugere que o impacto da medida será mais focado noutros setores da economia angolana.