A primeira, para agosto e setembro, aplica taxas excecionalmente baixas, chegando mesmo à isenção para salários brutos até 1.136 euros, com o objetivo de devolver o imposto retido a mais entre janeiro e julho. A partir de outubro, entrarão em vigor tabelas definitivas para o resto do ano, que, embora mais altas que as de agosto e setembro, continuarão a ser inferiores às aplicadas no início do ano.
Esta medida afeta diretamente o rendimento líquido mensal dos contribuintes.
Adicionalmente, em setembro, os pensionistas com pensões até 1.567 euros receberão um suplemento extraordinário entre 100 e 200 euros.
Embora este suplemento não esteja sujeito a retenção na fonte, será englobado no rendimento anual para o cálculo final do IRS em 2026. Simulações da consultora EY indicam que estas alterações terão um impacto significativo no acerto de contas final: um pensionista com uma pensão de 1.500 euros, por exemplo, poderá pagar mais ou receber menos 381,50 euros no IRS de 2026, apesar de o seu rendimento líquido anual aumentar ligeiramente.
Esta medida, embora benéfica no imediato, exige que os contribuintes se preparem para reembolsos potencialmente menores ou pagamentos adicionais no próximo ano.