“Queremos bens farmacêuticos produzidos no nosso país”, declarou o presidente.
Atualmente, estes produtos beneficiam de uma taxa de 0% nas vendas para os EUA. Esta ameaça representa um risco significativo para as exportações portuguesas, já que o setor farmacêutico foi responsável por 22% das vendas totais para o mercado americano em 2024, totalizando 1,17 mil milhões de euros.
A pressão sobre a indústria já se vinha a sentir, com a Casa Branca a enviar cartas a 17 grandes farmacêuticas a exigir a redução de preços.
A instabilidade gerada por estas ameaças já teve repercussões nos mercados financeiros, com o setor farmacêutico a liderar as perdas na Europa e empresas como a Bayer a registarem quedas acentuadas.
A medida insere-se numa estratégia mais ampla de Trump para atrair investimentos industriais para os EUA, numa altura em que a incerteza comercial e geopolítica continua a dominar a agenda económica global.














