A medida proporciona um alívio fiscal imediato no rendimento mensal dos contribuintes, embora especialistas alertem que poderá resultar em reembolsos mais baixos ou num maior imposto a pagar no acerto final em 2026.

As novas tabelas foram implementadas em duas fases. Em agosto e setembro, as taxas são excecionalmente mais baixas para compensar as retenções efetuadas entre janeiro e julho com base nas taxas antigas. A partir de outubro, as taxas sobem ligeiramente, mas continuarão inferiores às do início do ano.

Com esta alteração, um pensionista ou trabalhador solteiro com um rendimento bruto até 1.136 euros fica isento de retenção em agosto e setembro.

A secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, Cláudia Reis Duarte, afirmou que a medida permite que "as pessoas tenham o seu dinheiro no seu bolso antecipadamente".

No entanto, simulações da consultora PwC indicam que este alívio mensal poderá diminuir o valor do reembolso do IRS em 2026, uma vez que o imposto retido ao longo do ano será menor. Em setembro, os pensionistas com rendimentos até 1.567,5 euros receberão ainda um suplemento extraordinário, que, embora isento de retenção na fonte, será englobado para o cálculo do imposto final.