O segundo momento, que abrange agosto e setembro, apresenta taxas excecionalmente mais baixas para compensar as retenções mais elevadas do início do ano.

Durante este período, trabalhadores com vencimentos brutos até 1.136 euros terão uma taxa de retenção de 0%. Por exemplo, um salário de 1.000 euros, que até julho descontava 58 euros, passará a ter retenção nula nestes dois meses.

O terceiro momento, de outubro a dezembro, aplicará taxas que, embora superiores às de agosto e setembro, serão inferiores às do primeiro semestre, refletindo a versão final do IRS para 2025.

Nesse período, a isenção de retenção aplicar-se-á apenas a salários até 870 euros, e o salário de 1.000 euros passará a descontar 56 euros. As entidades empregadoras devem aplicar as novas taxas nos salários de agosto, mas o despacho governamental prevê a possibilidade de retificação até dezembro.

A secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, Cláudia Reis Duarte, afirmou que a medida permite que “as pessoas têm o seu dinheiro no seu bolso antecipadamente”.

No entanto, esta antecipação poderá levar a reembolsos menores ou a um maior imposto a pagar no acerto final de contas em 2026, uma preocupação levantada pela oposição.