Esta realidade fiscal contrasta com a de outras grandes economias europeias, como a Alemanha, e reflete a estrutura tributária nacional.
A análise, baseada em dados europeus, revela que as políticas fiscais sobre o património variam significativamente entre os Estados-membros.
Em Portugal, a receita proveniente destes impostos representa uma percentagem do PIB superior a 2%, colocando o país num grupo que inclui também França (3,7%), Bélgica (3,2%), Grécia (2,7%) e Espanha (2,5%).
Este valor está acima da média da União Europeia, que se situa em 1,9%.
Em contraste, países como a República Checa e a Estónia arrecadam apenas 0,3% do seu PIB através desta via.
Quando se analisa a quota-parte dos impostos sobre o património na tributação total, a posição de Portugal é igualmente de destaque. Com 5,9% da arrecadação fiscal total a provir destes impostos, Portugal supera a média e países como a Alemanha, onde este valor é de apenas 2,5%. Os impostos sobre a transmissão de bens imóveis, como o IMT, também contribuem para esta posição, representando 0,8% do PIB em Portugal, um valor superior ao de França e do Reino Unido.
Estes números evidenciam a importância estratégica dos impostos sobre a propriedade para as finanças públicas portuguesas, em comparação com muitos dos seus parceiros europeus.













