Para garantir que os contribuintes sentissem o efeito ainda em 2025, o Governo ajustou as tabelas de retenção mensal. Nos meses de agosto e setembro, as taxas são especialmente baixas para compensar os primeiros sete meses do ano, em que se aplicaram taxas mais altas.
Conforme explica o Governo, o objetivo é "aproximar o imposto retido àquele que é devido" e garantir "mais liquidez mensal imediata".
O impacto é significativo: para vencimentos brutos até 1.136 euros, a taxa de retenção nestes dois meses é de 0%. A medida abrange tanto trabalhadores por conta de outrem como pensionistas da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações (CGA). No entanto, a organização de defesa do consumidor DECO PROteste alerta que "o ajuste às tabelas de retenção tem o reverso da medalha, uma vez que vai refletir-se em reembolsos menores ou até em IRS a pagar em 2026".
A organização recomenda um "correto planeamento fiscal" e a constituição de poupanças para fazer face a esta eventualidade.
A partir de outubro, as tabelas de retenção serão atualizadas novamente, aplicando-se taxas que, embora mais altas que as de agosto e setembro, continuarão a ser inferiores às que vigoraram no início do ano.














