A receita dos impostos diretos cresceu 3,2%, impulsionada pela evolução da receita líquida do IRS, que aumentou 14,4%.

Em sentido contrário, a receita líquida de IRC (imposto sobre o rendimento das empresas) registou uma quebra de 9,6%, ou 670,1 milhões de euros, justificada pelo aumento dos reembolsos em 38,4%. Nos impostos indiretos, verificou-se um crescimento de 9,1%, que se deveu em grande parte ao desempenho da receita líquida do IVA, que contribuiu com mais 1.206,8 milhões de euros. Destaca-se também o acréscimo da receita do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) em 11,6% e do Imposto sobre o Tabaco em 18%.

Este desempenho da receita, superior ao crescimento da despesa (5,1%), contribuiu para que as Administrações Públicas registassem um excedente de 2.327,6 milhões de euros até julho.