Consequentemente, muitos contribuintes verificaram um aumento substancial no seu salário líquido, com os rendimentos até 1.136 euros a ficarem temporariamente isentos de retenção.

A partir de outubro, entrarão em vigor novas tabelas, já estabilizadas, que continuarão a refletir as taxas de imposto mais baixas, mas sem o efeito de acerto retroativo, resultando num alívio mensal mais moderado. Contudo, os especialistas alertam que este aumento do rendimento disponível ao longo do ano significa que, no momento da liquidação final do IRS em 2026, o valor de imposto já pago através da retenção na fonte será menor. Tal poderá levar a uma diminuição do valor dos reembolsos habituais ou, em alguns casos, à necessidade de pagar imposto adicional ao Estado.

O Ministério das Finanças sublinha que o objetivo é "aumentar o rendimento líquido dos contribuintes e aliviar a carga fiscal das famílias", mas os cidadãos devem estar cientes das implicações no acerto de contas anual.