O Governo aprovou uma descida das taxas de IRS em quase todos os escalões, o que, devido ao princípio da progressividade, beneficia todos os contribuintes.
Por exemplo, a taxa do primeiro escalão passou de 13% para 12,5% e a do sexto de 35,5% para 34,9%.
O aumento mais expressivo no rendimento mensal sentido em agosto e setembro deveu-se ao facto de os ajustamentos terem tido “efeitos retroativos”, refletindo “de uma só vez o que não tinha sido processado nos meses anteriores”. A partir de outubro, as tabelas estabilizam e, embora o desagravamento se mantenha face ao praticado antes da alteração, o valor retido mensalmente será superior ao dos meses de verão.
O impacto anual da medida varia consoante o rendimento e o agregado familiar.
Um contribuinte solteiro com um salário de 1.000 euros poupará cerca de 34 euros por ano, enquanto um casal com dois filhos e salários de 1.500 euros cada terá uma poupança anual de aproximadamente 165 euros. Contudo, tal como verificado em anos anteriores com ajustes semelhantes, esta redução na retenção mensal poderá resultar em reembolsos de IRS menores ou mesmo na necessidade de pagar imposto adicional no acerto de contas anual com o Estado em 2026.














