A ALP argumenta que anos de "políticas erráticas" afastaram o investimento e criaram uma crise habitacional, sendo urgente "mobilizar os proprietários privados e devolver previsibilidade e justiça fiscal".

Luís Menezes Leitão, presidente da associação, defende que "sem confiança, não há casas".

A proposta mais emblemática é a extinção do AIMI, que a ALP considera "um imposto ideológico que apenas incide sobre a habitação" e que, apesar de render cerca de 150 milhões de euros anuais ao Estado, "destrói a confiança dos investidores".

Outra medida-chave é o fim do congelamento das rendas antigas, propondo a retoma da transição dos contratos para o Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU). Para responder à falta de alojamento estudantil, a associação propõe a isenção total de IRS sobre os rendimentos prediais resultantes do arrendamento a estudantes do ensino superior. O pacote de propostas inclui ainda o alargamento do mínimo de existência a rendimentos prediais para senhorios com baixos rendimentos, a permissão para deduzir em IRS despesas com o equipamento de imóveis para arrendamento, a isenção transitória de Imposto de Selo em novos contratos e a abolição deste imposto na aquisição da primeira habitação, juntamente com o aumento da isenção de IMT para 200.000 euros.