Entre as propostas mais destacadas está a "extinção imediata" do Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (AIMI), classificado pela associação como "um imposto ideológico que (...) destrói a confiança dos investidores".
A ALP argumenta que a sua receita, de cerca de 150 milhões de euros anuais, é residual no contexto do Orçamento do Estado e que a sua eliminação traria mais imóveis e investimento para o mercado. Outra medida central é o fim do congelamento das rendas antigas, retomando a transição prevista na reforma de 2012, argumentando que a situação atual lesa os proprietários em mais de 600 milhões de euros por ano. A associação propõe também a isenção total de IRS sobre os rendimentos de arrendamento a estudantes, como forma de combater o défice de alojamento universitário, estimado em 50.000 camas. Outras propostas fiscais incluem a permissão para deduzir em IRS despesas com o equipamento de imóveis para arrendar, a isenção de Imposto de Selo em novos contratos de arrendamento e o aumento da isenção de IMT para a compra de primeira habitação.
Luís Menezes Leitão, presidente da ALP, afirma que "sem confiança, não há casas" e que é "urgente mobilizar os proprietários privados" para resolver a crise habitacional.














