A proposta para a “extinção imediata do AIMI” é a principal de um conjunto de dez medidas apresentadas pela ALP ao Governo e ao Parlamento para “travar a crise habitacional”.
A associação argumenta que o AIMI é “um imposto ideológico que apenas incide sobre a habitação e que rende cerca 150 M€/ano (menos de 0,1% do OE), mas destrói a confiança dos investidores”. O presidente da ALP, Luís Menezes Leitão, defende que é preciso um “choque de confiança na habitação” e que “o Estado tem de deixar de ser inimigo da habitação e passar a ser parceiro dos proprietários e das famílias”. O AIMI, que incide sobre patrimónios imobiliários de valor superior a 600 mil euros, é visto pelos proprietários como um entrave à dinamização do mercado. A campanha da ALP insere-se num contexto mais vasto de reivindicações para o setor, que incluem o fim do congelamento das rendas antigas e a criação de isenções fiscais para o arrendamento a estudantes, procurando mobilizar os proprietários privados para aumentar a oferta de casas no mercado.














