No centro das propostas está a "extinção imediata" do Adicional ao Imposto Municipal de Imóveis (AIMI), que a ALP classifica como "um imposto ideológico que (...) destrói a confiança dos investidores".
Outra medida fulcral é o fim do congelamento das rendas antigas, retomando a transição dos contratos para o Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU).
A associação defende que estas duas ações são essenciais para mobilizar os proprietários privados e resolver a crise habitacional.
Para além destas, a ALP sugere um pacote de incentivos fiscais, incluindo a isenção de IRS sobre os rendimentos prediais resultantes do arrendamento a estudantes, como forma de dar uma "resposta urgente ao défice de 50.000 camas no ensino superior". Propõe também o aumento da isenção de IMT na compra da primeira habitação para 200.000 euros e a abolição do Imposto de Selo nesta transação. Adicionalmente, a associação pede a dedutibilidade em IRS de despesas essenciais para equipar um imóvel para arrendamento, como cozinhas e mobiliário, e a isenção transitória do Imposto de Selo em novos contratos de arrendamento.
Luís Menezes Leitão, presidente da ALP, afirma que "o Estado tem de deixar de ser inimigo da habitação e passar a ser parceiro dos proprietários e das famílias", sublinhando que "sem confiança, não há casas".













