O modelo adotado, semelhante ao da consolidação em IRC, implica que cada empresa continue a apurar o seu imposto individualmente, sendo depois os saldos agregados numa declaração consolidada submetida pela entidade dominante.
Outra medida de modernização é o "IVA Automático+", uma funcionalidade no Portal das Finanças que disponibiliza declarações periódicas de IVA pré-preenchidas com base nos dados do e-fatura, visando reduzir o tempo de preenchimento e a ocorrência de erros.
Apesar destes avanços, persistem desafios significativos.
A Procuradora-Geral Europeia, Laura Kovesi, alertou para a dimensão da fraude ao IVA em Portugal, que representa uma parte substancial dos 24,8 mil milhões de euros em perdas investigadas pela EPPO na Europa. Adicionalmente, o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, denunciou que há empresas a esperar até dois anos pela devolução do IVA, defendendo a necessidade de o Governo estabelecer prazos limite para os reembolsos, de forma a não penalizar a liquidez das empresas.













